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[OPINIÃO] Nuno Carrilho comenta a Grande Final do Festival Eurovisão 2017


Salvador Sobral e "Amar Pelos Dois" escreveram, em tons de vitória, a mais bela página de Portugal no Festival Eurovisão. Custa a acreditar mas, 48 participações depois, Portugal foi o Grande Vencedor do Eurovision Song Contest.

13 de Maio de 2017. Uma data que ficará, para sempre, na memória de todos os portugueses, mas especialmente na memória de todos aqueles que nunca perderam a esperança de ver Portugal a triunfar naquele que é o maior evento musical da Europa. "Amar Pelos Dois", composto por Luísa Sobral e interpretado por Salvador Sobral, conseguiu algo impensável para a grande maioria dos portugueses: vencer o Festival Eurovisão! 

Contudo, tirando a nossa vitória, a edição desde ano ficou a anos-luz de edições passadas... Apresentadores muito aquém do exigido, interval acts muito agridoces (e com surpresas inesperadas) e uma produção bastante incapaz de repetir algumas atuações de Estocolmo. Mas venham as canções, desta vez, em ordem ascendente relativamente à classificação final:

Espanha! Minha doce e amada Espanha! Como é bom ter um país vizinho que nos safa dos null points, não é? Bem... Por onde hei começar? A eleição de Manel Navarro foi a mais polémica escolha do ano e fez com que o cantor chegasse a Kiev sem o apoio da maioria dos espanhóis e no fundo das preferências e das casas de apostas. "Do It For Your Lover" é tudo menos uma canção que resulte no Festival Eurovisão e a prestação estava a deixar muito a desejar, até que... aconteceu aquilo que todos nós vimos e ouvimos (provavelmente vezes sem fim...) e da qual nem vale a pena pronunciar-se. Nervos! Muitos Nervos! Espero que o Manel se possa desmarcar do pior resultado espanhol na história do concurso e ter uma longa e fervorosa carreira. Para a RTVE: não é altura de ver o Festival Eurovisão como deve ser? Infelizmente, mereceu o último lugar.

Depois de um grande início de década, com uma vitória e duas colocações no top10, a Alemanha continua a ter grandes dificuldades em vingar no Festival Eurovisão. Este ano (obviamente) não foi excepção. "Perfect Life" é uma imitação (quase que se lhe podia chamar cópia) de "Titanium" com duas agravantes: tem uma qualidade muito aquém da primeira e esteve longe de ser bem defendida. Levina teve uma interpretação muito fraca, digna de um concurso de covers amador. Mais um país que precisa, urgentemente, rever os moldes das suas escolhas para a Eurovisão. Sobre o penúltimo lugar? Não estava tão abaixo no meu score, mas depois desta interpretação não a colocaria muito acima...


Já devíamos saber que a Ucrânia é um país que honra as suas tradições: depois de ter alcançado o pior resultado em 2005, em Kiev, obviamente que os O.Torvald iriam bater esta marca. Não sou grande fã da canção nem do estilo da mesma, mas tendo em conta o slogan da edição, "Celebrate Diversity", o grupo merecia um resultado muito melhor. Mas a interpretação não convenceu e minutos depois ninguém se lembrava da atuação ucraniana. Multiplica-se agora as acusações entre o júri ucraniano sobre a escolha da banda... sinceramente, duvido que qualquer um dos outros candidatos conseguisse um melhor resultado em Kiev. Melhores dias virão Ucrânia.

O resultado de Israel foi, para mim, uma das grandes surpresas da Grande Final. Foi notório que Imri não esteve tão bem vocalmente como na semifinal, mas há que realçar que o nervoso miudinho de abrir as hostilidades a competição não é fácil de controlar... Contudo, passar de terceiro na semifinal para 23.º para a Grande Final foi estranho! Muito Estranho! Era um dos meus temas favoritos da edição e merecia um resultado muito melhor! No entanto, recordando a história recente do país no concurso, acredito que tenha cumprido o principal objetivo: o terceiro apuramento consecutivo de Israel, algo inédito desde 2010. Uma das injustiças da noite.

A viver um dos melhores momentos eurovisivos de sempre, a Polónia marcou presença, pelo quarto ano consecutivo, na Grande Final. Contudo, ao contrário dos anteriores finalistas, a candidatura polaca ficou longe dos lugares cimeiros. "Flashlight" é uma canção banal e que, apesar de ter sido bastante bem defendida por Kasia Mós, passou totalmente despercebida do público e do júri eurovisivo. A classificação, em jeito geral, foi justa.

Rendido aos encantos das produções suecos, Chipre chegou a Kiev como um dos países "que nem me aquecia nem arrefecia", sendo uma das surpresas da semifinal. Apesar das reutilizações visíveis na sua atuação, Hovig chegou à Grande Final com uma das candidaturas mais viciantes e animadas da edição, algo que com a grande atuação do cantor ameaçava entrar na primeira metade da classificação... algo que não aconteceu. Claramente, merecia mais do que um mísero 21.º lugar na classificação. Más notícias para Chipre: a partir de agora, é o país com maior número de participações e sem nenhuma vitória. Desculpem amigos!

De regresso à Grande Final, a Dinamarca teve a pior tarefa da noite: atuar entre os dois favoritos. Anja esteve melhor do que na semifinal, mas continuei a achar a sua interpretação bastante gritada e pouco conseguida... Os coros também não estiveram bem e perdeu-se por ali um dos mais fortes temas da edição. Não esperava uma classificação tão baixa por parte do país que, por sorte, conseguiu o apuramento para a Grande Final. Já vimos a Dinamarca a fazer muito melhor...


Longe dos tempos áureos, a Grécia (quase em desespero) apostou em Demy (a eterna representante do país) com uma canção que deve ter ficado na reserva do Festival Eurovisão de 2005. Se na semifinal havia deixado críticas à realização ucraniana, eis que os redobro na atuação da Grande Final: o truque à Soraya Arnelas não só não funcionou televisivamente, como foi visível para os espetadores mais atentos. Em jeito geral, uma grande atuação para uma tão pobre canção que ficou dentro dos lugares que esperava... (Grécia é bom que tenhas agradecido ao Chipre: ter 24 pontos de mau beijada não é para qualquer um).



Depois de ter sido uma das atuações que mais me desiludiu na semifinal, a Arménia teve a proeza de me voltar a surpreender nos resultados: 18.º lugar para um dos países que apontava como um dos candidatos à vitória. A interpretação de Artsvik é poderosa, mas a canção apenas permite que a cantora mostre o que vale nos últimos instantes... Mesmo assim não esperava um resultado tão baixo para a Arménia. Claramente, uma das surpresas da edição. (Sei que não vou ser politicamente correto, mas depois de ver a Artsvik a chorar no final da nossa canção... foi impossível não mudar a minha opinião sobre a cantora... Como foi lindo aquele momento!).

Pode ter sido o pior resultado da Bielorrússia numa Grande Final, mas digam o que disserem foi um dos momentos mais ricos da noite. Apesar da interpretação poder ser entendida como "ridícula" (admito que ainda não entendi o recurso a uma espécie de nave espacial e a um penteado digno da 'Guerra das Estrelas'), o recurso ao idioma nacional da Bielorrússia e a animação durante toda a atuação foram factores mais que suficientes para uma boa classificação que, infelizmente, não aconteceu. A animação foi tanta que, por sorte, a cantora não acabou a atuação caída no chão... Apostaram na diversidade, conforme o lema da edição pedia, e, na minha opinião, teriam ficado nos dez primeiros classificados.


Outra das surpresas da Grande Final. Com um dos temas mais descontraídos e animados da noite, a Áustria não caiu das graças do televoto e foi-lhe atribuído um dos dois null points da Final. É devido a essas situações que agradeço aos responsáveis pela introdução do júri na competição. A alegria transmitida por Nathan Trent foi evidente e acho impossível não ficar tocado pela canção que teve uma atuação bastante bem planeada. Infelizmente ficou na 16.ª posição, mas merecia muito melhor. Um dos meus favoritos!

Fora da rota das vitórias há precisamente 20 anos, as expetativas sobre a prestação do Reino Unido estavam altíssimas depois dos ensaios... Mas na minha opinião, a "montanha pariu um rato". A canção não é má, a prestação da cantora também foi das melhores e a ideia da interpretação foi bastante bem conseguida: contudo, o produto final ficou muito "meh" e muito aquém do esperado. Pessoalmente, esperava muito mais da atuação e como tal não me surpreende o 15.º lugar. Enquanto o Reino Unido não voltar a olhar para o Festival Eurovisão como olhou até 1997, os bons resultados tardarão a aparecer...

Disse-o na semifinal e volto-o a repetir: "Skeletons" é daquelas canções que ou se ama ou se odeia, não havendo meio termo possível. E a atuação também provocou divisões de opinião: houve quem a achasse ridícula e exagerada e quem a achasse bastante peculiar e simbólica. Enfim... Uma coisa é certa, o Azerbaijão aposta sempre em grandes canções, mas em vocalistas muito aquém das mesmas e isto foi notório durante a Grande Final. Porém, foi uma das canções que mais gostei este ano e fiquei um tanto surpreendido com os resultados... Ainda não foi este ano que o país regressou ao top10.

Croácia! Desculpem-me todos os que estão em desacordo comigo, mas por mais que ouça isto não consigo gostar. Jacques Houdek esteve "menos irritante" na Grande Final, mas continuo a achar esta jogada de "dois em um" uma valente piroseira. Continuo, contudo, a destacar o instrumental da canção e o coro como os grandes pontos fortes da candidatura que, na minha opinião, teria ocupado os últimos lugares da Grande Final (verdade seja dita, por mim teria ficado na semifinal). Independentemente de ter ou não gostado, achei o 13.º lugar muito exagerado.


Seguiu-se La France! Depois de anos de maus (digamos péssimos) resultados, a França voltou a apostar forte no Festival Eurovisão. Contudo, "Requiem", o tema escolhido, perdeu força com a sua mudança para a versão bilingue. Gostaria de ter ouvido a versão totalmente em francês em Kiev. A cantora esteve irrepreensível e, comparando com Amir no ano passado, acho que esteve bastante mais segura, se bem que ter atuado na última posição foi uma desvantagem. Pessoalmente, foi das minhas candidaturas favoritas e colocaria França num lugar no top5. Contudo, a classificação não me chocou. 


Outro dos países que mais me surpreendeu no Festival Eurovisão 2017! "Lights and Shadows" era um dos temas que, antes das semifinais, não me dizia rigorosamente nada... mas a prestação das irmãs OG3NE foi arrebatadora. A força, a garra e a confiança com que defenderam a canção foram notórias e estiveram, novamente, irrepreensíveis! Arrisco-me a dizer que foi a melhor interpretação do ano! Pena que tenham ficado às portas do top10... Fantástico Holanda! Muito bom mesmo!

O primeiro outsider do top10 da edição: a Noruega. "Grab the Moment" é das composições menos eurovisivas da edição e, como tal, não esperava um grande resultado para o país. Contudo, a brilhante interpretação de Aleksandr, bem como toda a produção em volta da sua atuação, tornaram-na numa das propostas mais bem conseguidas da edição. Ainda assim, não esperava um tão bom resultado para a Noruega, esperando que a mesma terminasse na segunda metade da tabela. Porém, foi merecido!


Depois de ameaçar a vitória no ano passado, a Austrália jogou pelo seguro e mandou a pior candidatura da sua história. "Don't Come Easy" era uma das canções mais monótonas e sem qualquer interesse da edição que, terminou, em quarto lugar do júri!?!?!? Enfim... Foi a votação em que o televoto esteve melhor, colocando-a na final da tabela e mostrando que, na sua opinião, o país não teria marcado lugar na Grande Final. O único ponto que chamou a atenção na semifinal não foi repetido na Grande Final (refiro-me ao enorme desafinanço na semifinal...) e como tal a atuação passou-me totalmente despercebida. Não mereceu de todo o 9.º lugar conseguido! Na minha opinião teria ocupado um dos últimos cinco lugares da tabela!

Numa edição em que o mote é Celebrate Diversity, a Hungria foi dos poucos países que seguiu à risca o pedido: apostou no seu idioma e num dos géneros musicais menos ouvidos no Festival da Eurovisão. Os sons inspirados na etnia cigana e na cultura oriental convenceram o público e o júri colocando o país no top10... Contudo, não consigo gostar de "Origo". A qualidade é evidente e a candidatura foi bastante bem defendida... mas simplesmente não gosto.


O meu gulty pleasure da edição. Depois do castigo do ano passado, a Roménia apostou forte para Kiev e, apesar de não ser tão mencionado, também apostou na diversidade: contam-se pelos dedos as vezes que o tirolês marcou presença no palco do Festival Eurovisão. Contudo, como disse na semifinal, há coisas que não fizeram sentido: Que cenários são aqueles? Para que serviram os canhões? Além disso, apesar de Ilinca ter estado muito bem vocalmente, Alex Florea teve das piores interpretações da noite, passando metade da canção a gritar (falar dos outros é tão fácil mas olhar para a nossa prestação é bem pior, não é?). De forma geral, gostei bastante e foi merecedor do sétimo lugar alcançado!



Chegou a Kiev como a minha canção favorita, mas perdeu o lugar depois de Salvador Sobral ter subido ao palco na semifinal. No entanto, nunca esperei que Itália deixasse fugir a vitória no Festival Eurovisão 2017. Contudo, a prestação, de uma forma geral, deixou muito a desejar e não conseguiu passar a mensagem que tencionava. Francesco Gabbani esteve MUITO aquém do que mostrou no Sanremo, sendo que a atuação tornou-se uma autêntica "salsada": planos mal pensados, um coro que ainda não entendi o que estava ali a fazer e uma coreografia que não convenceu. Contudo, colocaria Itália na segunda posição da Grande Final!

E contra todos os meus prognósticos, a Suécia voltou a mostrar que é uma potência eurovisiva e conquistou mais um lugar no top5 no Festival Eurovisão. "I Can't Go On" foi, claramente, a canção que mais perdeu em palco, especialmente comparando com o palco do Melodifestivalen. Claramente, as vozes pré-gravadas fizeram falta ao Robin Bengtsson que, apesar de tudo, esteve bastante melhor que na semifinal. Em jeito geral, não me surpreendeu o 5.º lugar, surpreendendo-me a forma como o mesmo foi conseguido: 8.º no televoto e 3.º no júri. Em 2018, teremos a Suécia a lutar, em Portugal, pela 7.ª vitória (ou será que o país nos vai «boicotar» como nós fizemos nas últimas três ocasiões?).

Quem é que meteu alguma coisa na bebida da Blanche?! Se não estivesse a ver a atuação, atrevia-me a dizer que tinham mudado a cantora da semifinal... Foi, claramente, a melhor interpretação ao vivo que já vimos da cantora, apesar de ainda ser notória a "quantidade de nervos" que a mesma possuía (basta ouvir o discurso de agradecimento da mesma para notar isso...). Se esta atuação tivesse sido na semifinal, diria mesmo que a Bélgica estaria na luta direta pela vitória! Uma das melhores canções da edição que, apesar de tudo, merecia uma cantora mais experiente para a defender. Mas espero ainda ouvir falar de Blanche... 



Outra das grandes surpresas da edição! A Moldávia conseguiu, em Kiev, o seu melhor resultado de sempre - o 3.º lugar. Com uma canção simples, mas extremamente animada e ritmada, o grupo soube utilizar o seu maior trunfo em palco: o saxofone! Claramente, a Europa ficou a cantarolar 'Hey Mamma! Hey Mamma", algo que não esperava da parte dos júris nacionais...  Mereceu, sem dúvida, o lugar obtido, apesar de não esperar...

(Perdoai-me Senhor por tudo o que disse sobre a Bulgária). Depois da excelente classificação em Estocolmo, a Bulgária chegou a Kiev com ganas de arrecadar a vitória... "Beautiful Mess" é uma das canções mais comerciais e bem conseguidas da edição, mas não me consegue convencer, faltando-lhe algo... Tendo em conta a sua idade, Kristian Kostov teve uma interpretação bastante forte e bem conseguida, mas parece não ter sido suficiente. Foi, claramente, o país mais beneficiado pela saída da Rússia. Contudo, na minha opinião, teria ficado fora dos cinco primeiros classificados...

"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce". No passado sábado, cumpriu-se (finalmente) Portugal no Festival Eurovisão. "Amar Pelos Dois", composto por Luísa Sobral e na voz de Salvador Sobral, consegui contrair algo que todos nós portugueses tínhamos inscrito no ADN: Portugal nunca iria vencer o Festival Eurovisão! Mas conseguimos... Com o consenso do júri e do público, a música portuguesa conseguiu algo inédito na história mais recente da competição europeia: ter um continente inteiro (e a Austrália) a votar numa canção escrita e cantada em Português! Sobre a prestação de Salvador Sobral, não há nada que se possa escrever: basta ouvir e tirar as ilações! Como o disse na semifinal, "Amar Pelos Dois" escreveu a página mais bela da história de Portugal no Festival Eurovisão e a tons vitoriosos! Parabéns Portugal! Parabéns Europa! Parabéns a todos os eurofãs portugueses que nunca desistiram de ver Portugal a singrar na Eurovisão! Obrigado Deus por nos deixares viver este momento!


Ainda que a "ficha não tenha caído", Portugal venceu o Festival Eurovisão 2017, ganhando o direito de sediar a edição do próximo este ano. No próximo ano, Portugal será o foco de toda a comunidade eurovisiva e, em maio, teremos a oportunidade única de mostrar a todos os europeus a nossa capacidade de receber e organizar grandes eventos!



Antes de terminar, há que destacar duas pessoas (perdoem-me todas as outras): Filomena Cautela esteve irrepreensível como porta-voz de Portugal e renovo o desejo (agora noutros moldes) feito no Festival da Canção: espero muito vê-la a apresentar o Festival Eurovisão no próximo ano. A outra pessoa que quero destacar pertenceu à comitiva portuguesa e durante a votação mostrou o sentimento que todos os portugueses irradiavam naqueles instantes: Joana Martins. A explosão de alegria no momento em que o Salvador Sobral foi anunciado como grande vencedor foi indescritível e felizmente ficou gravada para sempre!

E assim termino mais um artigo de Opinião! Obrigado a todos pela confiança e pela preferência! Espero pelos vossos comentários! Novamente, Parabéns a todos nós!

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Fonte:  Opinião / Imagem e Vídeo: eurovision.tv
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  1. Anónimo22:15

    Não percebi muito bem a parte da Grécia? Que problemas com a realização houve? E houve algo que jos passou despercebido. Alguém que me explique? Estou fora desse assunto

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  2. A Joana foi a pessoa que fez a ligação entre os fãs e a RTP. Foi o que sempre nos faltou! Obrigado Joana!

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  3. Anónimo22:52

    a grecia só passou a final graças aos 24 pontos do chipre (infelizmente).
    em relaçao ao 4 lugar da australia no juri... enfim se fosse portugal a mandar algo assim nem a final passava.

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    1. Anónimo23:53

      A Finlândia merecia tanto estar na final! Quando vi que não passou só pensei que Portugal poderia ter passado e ter ficado na bordeline, estava muito "what is the wrong with Europe?". O mais chocante foi o júris terem dado mais pontos a certos países que não mereciam...
      Por fim disto tudo uma canção bonita e com qualidade ganhou (f)

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  4. Anónimo23:01

    Toda a gente fala que a Itália não esteve muito bem na final. Eu vi o San Remo, vi o video clip oficial, vi inúmeras actuações do Francesco nas pre parties e continuo sem perceber, em que é que ele foi inferior na final? Eu não acho. O coro também não prejudica. Também não acho que tenha merecido o 6ºlugar, merecia top3, mas sem dúvida que foi vítima de todo o favoritismo precoce que teve. Muitos já estavam fartos de a ouvir, outros que não conheciam devem ter achado 'mas isto é que é o favorito?!' e ficaram desiludidos, outros ainda, achando que a itália já tinha ganhado, acharam por bem gastar o seu dinheiro votando noutros países (teoricamente com menos chances...) Acho que foi isto.

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    1. A Itália (a minha 2ª favorita, a seguir a Portugal - pese obviamente o factor emocional) teve, quanto a mim, vários factores para falhar quando realmente contava:

      1 - Sobre-exposição, como dizes. Foi tão ouvida e tão badalada e tão inequivocamente favorita... que quando chegou às vésperas da final, perdeu gás e foi ultrapassada pelo momentum de duas outras favoritas (Portugal e Bulgária).

      2 - O corte na música. Eu ouvi sempre a versão original, mesmo depois da alteração. Essa é que era gira e dava força à canção. Na final, de facto não gostei tanto da música. Perdeu dinamismo e tinha demasiado refrão. Imagina agora quem não conhece a versão original...

      3 - O cenário. Muita confusão de cores e formas, muito tudo. Os coros dispensáveis. A actuação fantástica de San Remo, onde tudo se centrava no Francesco e no gorila, perdeu brilho no meio de tanta algazarra cénica. Não era preciso metade daquilo e, como disseram os meninos do wiwi, cheirou um pouco a desespero.

      4 - Quanto a mim, o factor determinante. A música sempre foi animada, carismática, viciante. Mas o grande plus da canção, que a elevava de nível, era a letra. Muito inteligente, muito sarcástica, pertinente e com uma crítica super actual. O problema é que, para quem não conhecia a canção... Occidentali's Karma ficou "lost in translation". Na noite da final, quem a viu/ouviu pela primeira vez provavelmente não percebeu que raio estava um gorila a fazer em palco ao lado de um italiano em ácidos. E achou que era uma joke entry.

      Esta é a minha análise. E tive muita pena do resultado final e percebo a decepção dos italianos e dos fãs da proposta italiana. Onde me incluo. Por mim, continuaria num top 3.

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    2. Anónimo13:20

      pois concordo com tudo o que for dito mas mesmo assim a Itália era das minhas favoritas. Gostei da Itália e da Bélgica e duas que ficaram de fora da final, Finlândia e suiça. Da Bulgária não gostei muito, o rapaz canta bem mas não achei a canção nada de mais

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    3. Anónimo00:40

      a Bulgaria nunca esteve à frente da Italia nas odds e nas pools...

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    4. Anónimo 00:40 - Quando interessou, esteve. A Bulgária ultrapassou a Itália nas odds mal acabou a actuação do Francesco na final.

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  5. Anónimo23:35

    Esc Portugal, Vocês tem um site excelente, mas penso que já se encontra na hora de mudar o design do site. Imagem também conta e está ja está um pouco gasta! Fica a dica! obrigado

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    1. Anónimo18:54

      concordo, está na altura de dar um novo visual ao site.
      este visual já está aqui desde as Nonstop...
      Gostava também que fizessem um artigo sobre o visual do site ao longo do tempo. gostava de saber como era o visual e as noticias que saiam na altura do Eurovision 2005 com a luciana abreu e o rui...
      Já li varias vezes que eles eram bastante seguidos por emprensa em 2005 mas não consigo encontrar nada dessa altura.

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  6. Para a canção que é, a pior desde que regressou à Eurovisão, acho que a Itália este ano nem merecia o top 10. Continuo sem entender tanta consideração por este gorila.Espero que para o ano a Itália volte à normalidade. Também o miúdo de origem russa teve alguma sorte na classificação, haviam canções e intérpretes melhores. Foi uma emoção ver o Sobral ganhar o festival mas não considero esta a melhor canção portuguesa presente em todas as edições deste concurso.

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    1. Concordo sobre a Itália, embora eu ache a de 2011 bem pior. Como eu já falei aqui no site, a Itália fez o mesmo que a França ano passado.

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  7. Anónimo00:08

    Pela visão dos comentários, ao que parece quem assiste o ESC tem graves problemas de memória para esquecer tão facilmente as prestações. Além que a questão da interpretação é tão pessoal, culparmos o cantor por não termos entendido a proposta é um pouco complicado.

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  8. Anónimo00:17

    Portugal levou muitos dos que apreciam música a votar em nós, e que nos outros anos até veem o ESC mas não votam em ninguém porque pouco ou nada se identificavam com o rumo musical e artístico que o festival estava a levar. Salvador levou esses ausentes e menos atentos ao ESC a votar este ano, e com isso, os países que tinham já bastantes votos "garantidos" foram-se abaixo.

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    1. Anónimo00:53

      Tudo são teorias. Nunca ninguém saberá a verdade.

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    2. Anónimo01:29

      (h) Tenho exactamente essa mesma opiniao.

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  9. Anónimo01:45

    Concordo com a sua opinião no que diz respeito à prestação dos Países Baixos. Cantaram com muita força no palco.

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  10. Anónimo01:50

    Não entendo as criticas aos apresentadores , eu gostei

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    1. Anónimo07:50

      Já somos dois. Eu também gostei e não consigo perceber por que ficaram "aquém do exigido". Ter-se-á de fazer sempre como os (bons, sem dúvida) apresentadores suecos? Ter-se-á de ter um inglês perfeito, britânico, ou será suficiente perceber-se o que dizem? Achei-os extremamente simpáticos, não se "atropelavam" e mostraram humor q.b., porque, no fundo, não estavam num programa humorístico. Claro que o politicamente correto manda que se critique serem três homens (um politicamente correto mais rigoroso do que há dois anos, quando o ESC foi apresentado por três mulheres sem que se ouvissem acusações idênticas) e até já li algures que eram os três "brancos", como se fosse obrigatório a TV ucraniana ter um apresentador popular afro-europeu para também apresentar o espetáculo - nem quero pensar na preocupação da TV islandesa se alguma vez tiver de realizar o ESC...

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    2. Anónimo07:54

      "Produção bastante incapaz de repetir algumas atuações de Estocolmo". "Repetir atuações"?! Isto, por acaso, não será criticar por criticar?

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    3. Anónimo13:12

      Idem aspas. Os apresentadores cumpriram bem o seu papel! (h)

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    4. Anónimo17:17

      Os três apresentadores estiveram muito bem, sendo os dois principais até bastante sexy. Um regalo para a vista, sem dúvida nenhuma! Davam alguns erros de inglês? Paciência! Nem todos nascemos anglo-saxónicos. O único problema que tiveram foi: alguma falta de espontaneidade que vinha do facto de estarem a repetir um texto pré-escrito e várias vezes ensaiado e também do facto de não visivelmente não comunicarem em inglês todos os dias (isto notava-se a milhas). Gostei bastante deles e não os trocava de maneira nenhuma pela Petra e pelo Mans.

      Natércia

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    5. Anónimo17:25

      Na verdade, o pior momento da Eurovisão deste ano foi o sketch em que o Mans Zelmerlow veio lá dos altos da Suécia até à Ucrânia ensinar aos três matulões ucranianos o que era preciso para se ser um bom apresentador da Eurovisão. Só porque sim e porque o rapazito é supostamente muito cool. Foi uma vergonha enorme para a Ucrânia e para os apresentadores que estão cansados de saber como se faz apresentação de programas, e aliás, um deles apresentou mesmo o Junior Eurovision.

      De maneira que, para o ano o show é da RTP e a RTP é que TEM de ser a estrela. De maneira que é melhor o Mans ficar lá pela Suécia. Para o ano, NÃO QUEREMOS nada que seja sueco. Se é sueco, pff pff, cospe-se para o escarrador e faz-se diferente, à boa maneira portuguesa.

      E tenho dito!

      Natércia

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  11. Anónimo07:34

    Eu não entendo é como podem gostar da Roménia, que piroseira sem sentido...e das piores interpretações da noite....um a gritar para cada lado...Quanto ao júri dar o terceiro lugar à Suécia outra? Estão a brincar comigo....uma coisa é o televoto, mas um júri? A sério?

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    Respostas
    1. Anónimo00:42

      A Roménia foi sem dúvida uma das maiores piroseiras da noite. O cantor então nem se fala..péssimo aspecto, mal vestido, má performance. É melhor nem dizer mais nada... Yodale ittttttttttt

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    2. Concordo!!!! Por mim, Suécia nem Romênia iam para a final.

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  12. Holanda nem a final devia ir.

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  13. Anónimo10:31

    Eu também gostei dos apresentadores. Acho que foram bastante competentes...

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  14. Anónimo13:16

    eu até estou com pena do rapazito da espanha, achei-o simpático... foi tão mas tão gozado no twitter, espero que consiga no futuro desligar-se da imagem do tão falado gallo

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  15. Anónimo14:40

    Que tal lançarem um concurso para um novo LOGO do ESC Portugal? Agora que a eurovisão vem para Lisboa... aberto a todos, sem ser só o pessoal do Facebook.

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    Respostas
    1. Caro leitor das 14.40: gostamos muito de fazer iniciativas que envolvam os nossos leitores e fãs do ESC, mas o logotipo do site - que por sinal tem muita portugalidade - vai se manter.

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    2. Anónimo16:19

      Só respondem a alguns.... uns filhos outros enteados

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    3. Caro Anónimo,
      Nem sempre nos é possível responder a todos nos comentários. Pedimos-lhe que nos envie as suas dúvidas para o Facebook ou para o email escportugal.geral@gmail.com. Obrigado e pedimos desculpa por qualquer incómodo
      NC

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  16. Anónimo00:41

    Quer dizer, eu chamo atenção para o erro sobre que a Polónia é a quarta e não terceira vez consecutiva numa final. E vocês corrigem, até aí tudo bem. Mas não publicam o comentário! Uau! Espetaculo (ironia!)

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