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Malta: Presidente da PBS garante que o processo de seleção não será alterado


O Presidente Executivo da PBS, John Bundy, reagiu às críticas ao processo de seleção de Claudia Faniello para o Festival Eurovisão, depois de alcançar o pior resultado desde 2007: "Enquanto eu estiver no lugar, permanecerá o sistema de 100% de televoto".

A eliminação de Claudia Faniello na semifinal do Festival Eurovisão tem sido utilizada como forma de protesto ao processo de seleção da emissora de Malta, PBS, que, pela primeira vez, apenas contemplou o voto do público. Contudo, os protestos aumentaram nas redes sociais depois da revelação dos resultados: Claudia Faniello conquistou a 16.ª posição na semifinal, a pior classificação do país desde 2007, tendo sido 8.ª na votação do júri, mas não tendo recebido qualquer pontuação por parte do público.

O produtor musical Howard Keith Debono, que integrou a equipa de Ira Losco em Estocolmo, destacou o valor da mudança das canções após indicações desfavoráveis, algo que aconteceu no ano passado. Além disso, descreveu o sistema de 100% televoto como "um grande risco", observando que as preferências do público de Malta não refletem as preferências do público europeu.

Contudo, em entrevista ao Times of Malta, John Bundy, presidente executivo da PBS, rejeitou as críticas sobre o formato: "Estamos decepcionados com o resultados, porque ficámos atrás de países com canções inferiores à nossa. Mas isto tem sido uma realidade há 45 anos..." afirmou. "o ano passado as expectativas eram muito superiores, gastámos imenso dinheiro e, no entanto, também não ganhámos. Isto é uma competição... Mas se olhar para comentários de jornalistas verá que muitos lamentam que tenhamos ficado de fora da Final".

Bundy vai mais longe e garante que não existirá qualquer mudança no sistema de seleção para o Festival Eurovisão: "Enquanto eu estiver no cargo, o sistema de 100% televoto permanecerá. Quanto tínhamos júri também ficámos de fora da Final. O júri apenas tem sido utilizado como alvo quando as coisas não correm bem (...) As pessoas escolhem um governo em cada cinco anos. Acho que estas mesmas pessoas são também confiáveis para escolher uma canção.".

Depois de várias tentativas falhadas, Claudia Faniello representou Malta no Festival Eurovisão 2017 com "Breathlessly". Contudo, a candidatura falhou o apuramento ao terminar a semifinal na 16.ª posição com 55 pontos, todos provenientes do 8.º lugar na votação do júri, visto que não recebeu nenhuma pontuação do televoto. Recorde a atuação de seguida:


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Fonte: TimesofMalta / Imagem/Vídeo: eurovision.tv
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  1. Anónimo21:16

    A grande injustiçada este ano. Era uma forte balada de amor, muito bem interpretada. Melhor mil vezes que os esganiçados da Bielorrussia e a palhaçada que foi a Croácia.

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  2. Anónimo13:25

    Não há sistema de de apuramento perfeito. Se fosse um juri a escolher tb podia acontecer a mesma coisa.

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