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ESC2013: EBU confirma que houve uma tentativa de votos irregulares

A investigação levada a cabo pela EBU/UER concluiu que houve uma tentativa de influenciação do resultado do ESC2013. Novas regras vão ser criadas para que tal situação não volte a acontecer.


O anúncio feito pelo Grupo de Referência, órgão regulador do ESC, segue a conclusão de uma investigação oficial levada a cabo pela União Europeia de Radiodifusão sobre as tentativas registadas de influenciar injustamente o televoto no concurso de 2013. O inquério confirmou que foram detetadas tentativas que não obtiveram sucesso devido aos rigorosos processos de segurança. Os votos foram posteriormente declarados nulos nos termos do regulamento do concurso. Nenhuma evidência foi encontrada que ligue qualquer emissora a alguma destas atividades inadequadas ou que sugiram que qualquer emissora estava ciente do que se passava.

Para reforçar a credibilidade da votação e para proteger ainda mais a marca Eurovison Song Contest, o Grupo de Referência reforçou as medidas para garantir a integridade da votação. Assim, se forem detetatas irregularidades na votação, antes, durante ou depois da competição a favor de qualquer país representado, o Grupo de Referência iniciará automaticamente os procedimentos que levam à pena de expulsão da respetiva emissora do ESC por um período máximo de três anos consecutivos.

O presidente do Grupo de Referência, Dr. Frank Dieter Freiling afirmou que "assim como os clubes de futebol são, em princípio, responsáveis pelo comportamento dos fãs, vamos - caso a caso - responsabilizar as emissoras para que previnam irregularidades de votos a favor da sua música".

A votação no ESC é supervisionada pelo supervisor executivo, Jon Ola Sand, pela empresa alemã Digame e pelos observadores da PwC. Já em setembro de 2013, a EBU tinha alterado as regras de votação do júri, apertando ainda mais os critérios para prevenir qualquer votação fraudulenta. 

Jon Ola Sand revelou que "não há nenhuma evidência de que a Ictimai TV tenha estado envolvida, ou que tivesse conhecimentos das tentativas. Mas a UER e o Grupo de Referência querem proteger o concurso desta prática desleal, por isso foi decidido que cada emissora seja declarada responsável por qualquer irregularidade a favor da sua classificação. Neste concurso, não há lugar para as tentativas organizadas de influenciar de forma injusta o resultado."

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Fonte e Imagem: eurovision.tv
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  1. Acho muito bem e justo.

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  2. Anónimo16:01

    A culpa é dos suecos! Rua com eles! E se não forem, Portugal 0 pontos á Suécia!

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  3. Anónimo16:04

    Que noticia...não noticia! Até parece uma anedota.

    É óbvio e todos sabem que existe fraude nas votações (e não me aprecem que sejam meras tentativas!).

    Também não venham com a história que não sabem quem foram os paises incumpridores...entao que raio de investigação é essa? Sabem que houve fraude...mas afinal foram só tentativas...e no fim não sabem quem "tentou"? é obvio que os infractores foram identificados só que não interesse expulsá-los.

    Só a tentar atirar areia para os olhos das pessoas como se fossem palermas.

    Enfim, tudo isto tira a magia ao ESC

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  4. Anónimo17:34

    Ainda estou para ver como é que a EBU, espera que as emissoras de cada pais, controlem a sociedade do seu próprio pais...! Já para dizer que esses votos podem ser efetuados por grupos/pessoas de outros países em detrimento de outro...apenas com o intuito de lixar o pais em questão.

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  5. Anónimo18:14

    Acho que a intenção da EBU é justa e tem boa vontade. Contudo não me parece que a medida que estão/querem a aplicar seja a mais justa ou indicada. Desta forma os países podem-se queimar uns aos outros, e corre-se o risco de passar a haver muitas punições (exclusões) por "compra de votos" que são realizados apenas por conflitos políticos como forma de vingança, o que não beneficia em nada a concurso. E o exemplo que a EBU dá, responsabilizando as emissoras por situações de "votos extra" com os clubes de futebol e respetivos adeptos...acho bastante estupido. Pois, os clubes podem e são penalizados pelo comportamento dos adeptos, mas essa sanção nunca resulta na eliminação da equipa numa competição europeia ou campeonato/taça nacional. As punições variam entre multas em dinheiro ou perda de pontos, nunca numa exclusão. Da mesma forma que no Esc uma exclusão de um pais por parte de um grupo que pratica o chamado "power voting" (sendo que esse grupo pode nem ter nada a ver com o pais que estão a votar) não é minimamente justa. Acho que a EBU deve criar medidas mais justas e claras.

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  6. Anónimo18:25

    a ebu sabe que azerbaijão a lituania, a russia e a bielorrusia manipulam os votos e compram votos e nada fazem!

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  7. Anónimo20:52

    Culpar a Suécia por algo que os países da antiga URSS fazem e todos sabem disso, denota a nossa profunda inteligência.

    Podem tentar tudo para controlar a troca de votos, mas esta continuará de forma legal ou ilegal. Os países soviéticos não vão jamais mudar a sua forma de votar por nada deste mundo ... O televoto existe e expressa a democracia de voto ... no entanto o televoto raramente expressa um verdadeiro gosto musical ... e contra isso a EBU não pode fazer nada. Os votos da uma Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Azerbaijão (os mais agravantes neste processo todo) seguidos da Geórgia, Arménia, Moldávia e Lituânia com menos enfâse, mesmo com apenas 50% em televoto, tem ainda impacto e poder na votação geral ... são incontornáveis e imbatíveis ... aconteça o que acontecer. O "espirito morto" da velha URSS ainda sobrevoa a mentalidade destas pessoas nas questões culturais e musicais ... (in)felizmente só se lembram de odiar uns aos outros nas questões politicas.

    Outra questão: há países como estes que referi responsáveis pelo sucesso e o renascer da Eurovisão nesta festa de excessos e demasiado show off ... em que os ouvidos deixam de ouvir, mas os olhos e os pés falam mais alto ... punir algum deles por irregularidades e fraudes detetadas, obrigará a EBU a ter tomates para mandar embora aqueles que lhe deram a popularidade e o mediatismo que hoje têm. Será que são capazes de fazer isso? Duvido ... um pau de dois bicos este que a EBU tem pela frente ...

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  8. Anónimo21:16

    azerbaijao ficou em 2 e a lituania passou a final com uma musica horrivel, expliquem essa ebu! corrupção de votos. portugal é melhor se preparar porque tem a ucrania a russia e o azerbaijão na mesma semi final... por isso digo, apostem em ingles.

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  9. Anónimo21:22

    quanto odio a Suecia LOL

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  10. Anónimo22:06

    Estas boas intenções ficam bem à UER, mas haverá realmente forma de se provarem tais irregularidades? Já agora, ainda que compreensivelmente sem se apontarem nomes (de países), talvez o elemento da UER pudesse ter sido mais claro em relação às irregularidades que se pretendia cometer e ao modo tentado. Talvez a própria UER pudesse/devesse mencionar situações do passado que sancionou e que mereciam, no mínimo, reprovação. Não foi a UER que permitiu que, em 2006, um país que não tinha enviado nenhuma canção (Sérvia-Montenegro, então administrativamente um só país) pudesse votar na eliminatória e na final? Os 10 pontos atribuídos à Macedónia, por exemplo, impediram a Polónia de chegar à final (Polónia e Bélgica tinham maior pontuação, não tivessem sido esses dez pontos vindos de um país não participante). A desculpa da filiação na UER não "cola" - era como se a República Checa ou Marrocos, membros da UER, pudessem votar sem concorrerem. Onde estava a UER quando a Espanha em 2009 transmitiu em diferido a meia-final em que devia votar (com televoto)? Não me surpreenderia se, na eventualidade de se tentarem irregularidades, países como a Lituânia, a Hungria, a Suíça ou a Eslovénia fossem punidos, duvido que, provadas idênticas eventuais irregularidades na Rússia, no Azerbaijão, na Suécia ou na Itália, as estações destes países fossem "condenadas"...

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