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7 Maravilhas da Eurovisão: Dulce Pontes


Depois de Domenico Modugno, chegou a vez de falarmos de outro candidato a Maravilha da Eurovisão. Desta vez, falamos de Dulce Pontes, a representante lusa nesta competição. Uma das melhores vozes internacionais dos nossos tempos, mas que em Portugal não tem recebido o mérito que merece, mas que recebe em outros países. Se acha que Dulce Pontes merece ser uma Maravilha da Eurovisão vote na sondagem ao lado, mas se ainda tem alguma dúvida leia a sua biografia abaixo e veja a sua prestação no ESC 1991.

“Dulce, quando criança, aprendeu a tocar piano, estudando música no Conservatório de Lisboa. Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade. Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical "Enfim sós" prosseguindo com "Quem tramou o Comendador", no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina. Em 1990 é convidada a integrar o espectáculo "Licença para jogar" no Casino Estoril. Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão "Regresso ao passado". Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde cantou "Lusitana Paixão". Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival. Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce. Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico "Povo Que Lavas No Rio" era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bem tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo. Foram estes os temas ("Lágrima" e "Estranha Forma de Vida") que lhe ganharam a denominação da "sucessora e herdeira da Amália Rodrigues". Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, "A Canção do Mar", que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da "Canção do Mar" ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da "Canção do Mar" o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). "A Canção do Mar" interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano "As Duas Faces de um Crime" (título inglês - "Primal Fear"), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton. Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como "Fado Português", "Gaivota" e "Mãe Preta", interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais. O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos. Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de "Pátio dos Amores", o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla "Balada para un Loco" e uma música composta por Dulce, "A minha barquinha". Em 2002 foi lançado o disco Best of. 2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O principal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano. O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006 e foi lançado no dia 25 de Novembro de 2006 no recente Coliseu de Elvas perante cerca de 5 mil pessoas. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade, o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Óbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos. Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo, realizado em Portugal, com o tema "One World" (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história. Ao longo da sua carreira Dulce Pontes colaborou com vários artistas internacionais, como Cesária Évora, Caetano Veloso, Marisa Monte, Carlos Núñez, a banda celta The Chieftains, Cesária Èvora, George Delaras e o artista basco Kepa Junkera. Compôs o dueto para Eleftheria Arvanitaki (o fruto desta colaboração encontra-se no disco de Eleftheria intitulado Ekpompi). O dueto com o artista angolano Waldemar Bastos constitui um dos grandes momentos do álbum O Primeiro Canto . Dulce comemorou 20 anos de carreira em 2008. Tem levado a cultura Portuguesa através da sua sensibilidade aos 4 cantos do Mundo. Carnegie Hall em NY (2007), Royal Albert Hall com Ennio Morricone são apenas dois exemplos da sua popularidade. Recentemente em Sofia foi a primeira artista portuguesa a actuar na Bulgária.”



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  1. Anónimo12:28

    A Dulce está a ser completamente arrasada na sondagem e isso prova que a sua inclusão nas maravilhas foi errada.

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  2. Anónimo22:15

    A Dulce Pontes é uma diva!!!! É unica!

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  3. Anónimo15:41

    7% é ser arrasada kuando o 1º só tem 13% !!! ??? :S :S Aprendam a ler sondagens sem devaneios

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